Diástase Abdominal – Diferenças

Existem vários tipos de diástase abdominal.

Em geral, a diástase pode ser completa, supra umbilical, infra umbilical ou umbilical.

Existem algumas opiniões dos especialistas sobre a diástase que não são consensuais, como qual a distância normal entre a distância dos retos abdominais e quais os exercícios que as pessoas devem fazer.

Independentemente das opiniões científicas, temos de pensar se a diástase é ou não funcional, ou seja, se a separação dos abdominais está a impedir a função. Temos de pensar que o corpo funciona como um todo se uma parte alterada, é provável que não seja a única. Sabendo onde estão os abdominais, podemos pensar nas estruturas que os rodeiam e como é que eles podem ser influenciados. Por cima dos músculos abdominais estão as costelas e o diafragma, o principal musculo respiratório, abaixo dos abdominais está o pavimento pélvico e por de trás dos abdominais estão os órgãos viscerais e a coluna. Assim sendo é fácil de compreender que dependendo do tipo de diástase vamos ter diferentes tipos de problemas que podem estar associados.

Quando a diástase é essencialmente na zona do umbigo pode favorecer o aparecimento de hérnias umbilicais e geralmente favorece um aspeto de “barriga de grávida”.

Quando é infra umbilical está relacionada com a fragilidade do pavimento pélvico, favorecendo por exemplo a ocorrências de perdas de urina e prolapsos.

Quando é supra umbilical dá um aspeto de estomago alto e pode-se relacionar com a nossa respiração.

Quando é completa também favorece um aspeto de “barriga de grávida e pode ser influenciada pela nossa postura.

Existem muitas coisas que podemos fazer para melhorar a diástase, tal como Yoga Pós-Parto, Exercício de recuperação Pós-Parto e Reabilitação Pélvica, mas para isso devemos contactar um profissional de saúde especializado, para obter uma avaliação detalhada e um plano de tratamento adequado.

 

texto por Fisioterapeuta Ana Sofia Ventura